O SINDUR, entidade que representa os trabalhadores do saneamento e energia, vem repudiar o pseudo-relatório (ou auditoria) interna que tenta desconstruir a vida profissional dos 700 trabalhadores efetivos da CAERD, com o objetivo de privatizar e criar uma cortina de fumaça para 55 contratações ilegais e imorais, realizadas pela atual Diretoria da CAERD, esses cargos de livre nomeação e sem concurso público que já foram denunciados por esta entidade ao TCE/RO, MPT/RO e MP/RO. Nesse sentido a entidade ressalta:
- A relação entre a CAERD e seus empregados, é regida pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, por Regulamento onde estão inseridos os fatores de conduta profissional, penalidades, direitos e deveres e demais procedimento contemplados nos Planos de Carreira, Cargos e Salários – PCCS, todos homologados no Ministério do Trabalho, em 1992, e revisado em 1994, reformulado em 2002 e readequado em 2008. Ressaltando que no decorrer desta trajetória sofreu várias mudanças significativas decorrente de acordos sindicais, alteração de políticas salariais, da modernização dos processos produtivos e de reestruturação organizacional da Companhia; (anexo I)
- Este amplo estudo foi realizado por quem? Porque trechos do relatório não estão com o timbre da CGE- Controladoria Geral do Estado e sim da CAERD. Isso porque a CAERD criou uma Comissão Multidisciplinar em atendimento à Resolução nº 023/DIREX/2015 de 03/09/2015, com objetivo de revisar e consolidar as normativas de pessoal referentes a cargos, carreiras e salários da Cia. sendo que todos os integrantes desta Comissão fazem parte do grupo das 55 contratações ilegais e imorais, cargos esses, de livre nomeação sem concurso público (anexo II), demonstrando nenhuma impessoalidade, moralidade e austeridade;
- Concurso Público? E os 55 cargos de livre nomeação contratados em 2014-2016? Segundo o pseudo-relatório, dos atuais 700 trabalhadores de carreira, a comissão descobriu um suposto trabalhador contratado em 1992, ou seja, 24 anos atrás, sem concurso público, permanecendo irregular. Mas ninguém viu neste relatório os 55 cargos de livre nomeação contratados sem concurso público nesta atual gestão 2014 a 2016, que custa a CAERD mensalmente R$450.000,00 (Quatrocentos e cinquenta mil – bruto/aproximadamente), que em um ano R$5.400.000,00(Cinco milhões e quatrocentos mil reais); destes 55 contratados sem concurso público, uns são filho de ex-prefeito, ex-vereador, ex-deputado, policiais civis, agente penitenciária, procuradores de Estado, e outros mais.
Repudiamos qualquer tentativa de intimidar, deturpar informações com intuito de desconstruir e denegrir a imagem dos trabalhadores efetivos da CAERD perante a opinião pública e sociedade, trabalhadores estes com mais de 25 anos, que contribui com o desenvolvimento e crescimento de Rondônia, e que fazem a história do saneamento básico do nosso Estado. E se existem marajás eles estão nesta atual gestão, nos 55 cargos de livre nomeação, sem concurso público (relação ANEXA).