domingo, novembro 24, 2024
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8 de março – Dia Internacional da Mulher! Todo Poder às Mulheres!

Por uma sociedade com igualdade de gênero, sem retrocessos e mais justiça social.

A Federação Nacional dos Urbanitários sempre esteve na vanguarda da luta das mulheres. Suas gestões sempre contemplaram a participação feminina que culminou com a criação da Secretaria da Mulher Urbanitária, por entender que a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, passa obrigatoriamente pelo fim da discriminação e a promoção da igualdade de oportunidades, inclusive de salários que ainda são menores que os dos homens.

Dados apontam que as mulheres trabalhadoras tiveram remuneração 28% inferior a dos homens na mesma função, mesmo as com nível de escolaridade igual ou maior. A situação se agrava quando observamos o critério étnico/racial.

A conjuntura politica e econômica mostra a importância da luta das mulheres, hoje a maior parte dos lares são chefiados por trabalhadoras, que na maioria das vezes enfrentam uma dupla ou até tripla jornada de trabalho.  O congresso nacional mais reacionário dos últimos anos trabalha dia e noite para a retirada de direitos da classe trabalhadora, como a reforma da previdência que se aprovada igualará uma idade mínima para aposentadoria entre mulheres e homens, um total retrocesso para a classe trabalhadora deste  pais.

Hoje, diante dos desafios colocados para os setores de saneamento e energia, a participação das mulheres nos sindicatos é indispensável e precisa ser estimulada com medidas concretas das direções das entidades, para assim somar esforços na luta contra a privatização da água, representada pelo projeto de Parceria Público-Privada que está sendo discutido e posto em prática nos Estados e a entrega das distribuidoras de energia do Sistema Eletrobras, outro crime de lesa pátria recheado de Corrupção, Desemprego, desigualdade, Fuga de Capitais Crise e Prejuízos.

O Dia internacional da Mulher deve ser encarado como um momento de profunda reflexão pelas trabalhadoras, pois apesar dos inegáveis avanços alcançados, muito ainda deve ser feito para que se tenha uma participação que reflita a sociedade brasileira em sua totalidade e não apenas uma parcela da população.

Assumir o papel de protagonismo nas ações políticas é uma tarefa da geração atual de mulheres e das futuras que estão nos bairros, nos movimentos sociais, no campo, nas fábricas, escritórios, escolas e universidades.

Giovana Maria Nolêto Barros
Secretaria da Mulher Urbanitaria – FNU
Secretaria da Mulher Urbanitária do Sindur

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