domingo, novembro 24, 2024
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Cinco razões para lutar contra o golpe

A Plataforma Operária e Camponesa de Energia é contra o impeachment da presidenta Dilma. Diante do atual momento político que passa nosso país, apresentamos cinco razões para que cada trabalhador e trabalhadora saia às ruas para lutar contra o golpe, defender a democracia, defender os direitos da classe trabalhadora, defender a soberania e defender o Brasil.

O processo de Impeachment contra a presidenta Dilma é Golpe. Um golpe contra o Brasil, contra o povo brasileiro e contra a democracia. É golpe das elites ricas aliadas ao capital internacional contra os trabalhadores e as trabalhadoras brasileiras. Os golpistas de hoje são a mesma elite que governou 500 anos o país somente para as classes ricas, a base de ditaduras, escravidão e muita exploração sobre os que trabalham.
Os golpistas querem retirar os ganhos que o povo brasileiro teve nos últimos anos. A crise política causada pela lógica do atual sistema capitalista, pelas elites empresariais, parlamentares do congresso, mídia e judiciário, beneficia os mais ricos – banqueiros, rentistas e multinacionais. Com a crise política, os golpistas que se autodenominam como “oposição”, tem como objetivo impor e aprofundar uma política econômica que aumente juros e faça “ajustes fiscais” contra o povo, gerando maior crise econômica e condições para retirar todos os ganhos que o povo brasileiro teve nos últimos anos. Apostam no “quanto pior, melhor”, para gerar desemprego, rebaixamento salarial, perda de direitos, e grande insatisfação social contra o governo.
Os golpistas querem privatizar tudo, para entregar as riquezas naturais e todo patrimônio do povo brasileiro ao controle de grandes empresas multinacionais. Planejam uma “reforma estrutural” que quer transformar tudo em mercadoria, em negócios privados para aumentar o lucro do capital. Querem se apossar do petróleo nas áreas de pré-sal e privatizar o patrimônio do povo brasileiro como a Petrobrás, Caixa Econômica Federal, Correios, SUS, Banco Brasil, BNDES, Eletrobrás, Itaipu, etc.
Querem colocar um governo alinhado ao imperialismo estadunidense. O golpe em curso é parte e desdobramento da crise mundial do capitalismo. É uma articulação nacional e internacional que quer colocar no Brasil um governo subalterno aos interesses de grandes grupos econômicos internacionais, principalmente estadunidenses.
Os mais corruptos querem golpear a presidenta Dilma para se proteger de investigações. Eduardo Cunha simboliza e representa uma boa parcela do congresso brasileiro e de elites que esconde dinheiro nos paraísos fiscais. Sem contar o escandaloso caso do HSBC. Cunha tem o apoio das bancadas do PSDB, DEM, PPS, e parte do PMDB, entre outros. Financiados por banqueiros, especuladores e grandes empresas multinacionais, agora cobram a fatura, chantageiam o governo e tentam aprovar dezenas de leis para fazer o povo trabalhar mais e ganhar menos, aumentando o lucro dos patrões.

A luta do povo brasileiro nas ruas será o fator decisivo para derrotar os golpistas. Será uma longa luta. A vitória sobre os golpistas poderá abrir uma grande oportunidade de avançar para novas conquistas ao povo brasileiro.

Convocamos todo povo brasileiro a lutarmos juntos: a) Em defesa da democracia, contra o golpe e fora Cunha; b) Pelo fim do ajuste fiscal e por uma nova política econômica; c) Em defesa dos direitos da classe trabalhadora; d) Em defesa do petróleo e da Petrobrás e que seja para educação, saúde, empregos e direitos; e) Em defesa do Brasil e da Soberania.

 

Não vai ter golpe.

Por um Brasil democrático, justo e igualitário.

Plataforma Operária e Camponesa de Energia

(FUP – Federação Única dos Petroleiros (Sindipetro AM; Sindipetro Ceará; Sindipetro RN; Sindipetro PE; Quimicos e Petroleiros da BA; Sindipetro MG; Sindipetro ES; Sindipetro Caxias; Sindipetro NF; Sindipetro Unificado SP; Sindipetro PR/SC; Sindipetro RS); FNU – Federação Nacional dos Urbanitários; FISENGE – Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros; MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens; Sindieletro MG, STIU-DF, Sinergia CUT, Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de São Paulo (FTIUESP), Intercel, Intersul, Senge PR, Senge RJ, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP),Via Campesina Brasil. CNU ‐ Confederação Nacional dos Urbanitários; FRUNE ‐ Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste; FUAL ‐ Federação Regional dos Urbanitários do Norte; FSU ‐ Federação Regional dos Urbanitários do Sul; Federação Regional dos Urbanitários Centro‐Oeste; SINAERJ ‐ Sindicato dos Administradores no Estado do RJ).

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